Postagens populares

sábado, 2 de outubro de 2010

Receitas...

Receita de Empadas de Mandioca e Camarão

Ingredientes:

  • 250 gr de ricota
  • 1 unidade(s) de ovo
  • 2 colher(es) (sopa) de margarina Qualy Light Sadia
  • 250 gr de mandioca cozida(s)
  • quanto baste de sal
  • 3 xícara(s) (chá) de farinha de trigo Recheio
  • 2 colher(es) (chá) de azeite
  • 250 gr de camarão sete barbas
  • 1 colher(es) (sopa) de cebola ralada(s)
  • quanto baste de alho-poró picado(s) finamente
  • 1/2 unidade(s) de tomate picado(s) finamente
  • 4 colher(es) (sopa) de vinho branco
  • 1 colher(es) (chá) de alecrim
  • 2 colher(es) (sopa) de farinha de trigo
  • quanto baste de sal
  • 1 xícara(s) (chá) de leite desnatado

Preparação:

MassaMisture bem a ricota, o ovo, a margarina, a mandioca e o sal. Adicione a farinha de trigo aos poucos até ficar uma massa firme e desgrudar das mãos. Unte formas de empada médias e forre com um pouco de massa. Recheie e cubra com mais um pouco de massa. Feche bem e decore a gosto. Faça o restante, coloque em uma assadeira e leve ao forno médio até dourar. Retire e sirva. RecheioEsquente o azeite numa panela e refogue o camarão. Adicione a cebola, o tomate e o alho-poró. Misture e deixe refogar mais um pouco. Acrescente o alecrim, a farinha e regue com o vinho e o leite. Tempere com o sal a gosto. Cozinhe até o molho engrossar. Em seguida, retire do fogo e espere esfriar. 

Rendimento:

30 porções

Fonte: http://www.moo.pt/receitas/receita/cafe_da_manha_lanches_festas/empadas_de_mandioca_e_camarao/U5RVqqDKQeA6dzSd/

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

HISTÓRIAS OU LENDAS/ ORIGEM


 

MANDIOCA, A PLANTA EMBRIAGADORA  

Tirarem da morte a vida, do veneno produzirem alimento e o pão de cada dia, é algo que não facilmente conseguem os homens. O maravilhoso vegetal chamado de "mandioca" nos apresenta este fenômeno ou presta-se a realizá-lo.  
Sua origem americana está fora de qualquer dúvida, ainda que seja cultivada na Ásia e na África tropical. A ciência incorporo-a na família das "euphorbiaceas", que se distinguem por seu suco leitoso, muitas vezes peçonhento, que vertem por incisão. Da raiz que lhe confere a importância da mais notável e proveitosa do Brasil, levanta-se um arbusto de dois metros, cujas folhas em ordem de dedos se parecem com mãos abertas.
Planta-se a mandioca, cavando a terra em montículos e colocando em cada um três ou quatro pauzinhos da vara, tendo porém, o cuidado de quebrá-los à mão ou cortá-los à faca, porque deitam leite onde nascem e se geram as raízes.  
QUEM NÃO TEM TRIGO COZINHA COM MANDIOCA
Quando os primeiros colonizadores portugueses chegaram aqui, tiveram de se habituar aos alimentos que os índios comiam, pois nem tudo que se plantava na Europa podia ser cultivado no Brasil.  
Uma das plantas européias que não se adaptou ao solo brasileiro foi o trigo. Então, os portugueses passaram a usar a mandioca em sua culinária para substituí-lo.  




Ouçamos agora de Gabriel Soares como no século XVI, se preparava esta comida nacional:  
"E para se aproveitarem, diz o narrador, os índios, depois de arrancar suas raízes, raspam-as muito bem até ficarem alvíssimas, o que fazem com cascas de ostras e depois de lavadas, ralam-as em uma pedra,espremem a seguir, esta massa em um engenho de palma (espécie de cesto cilíndrico) a que chamam de "tupitim" (tipiti) que lhe faz lançar a água, que tem, toda fora, ficando a massa enxuta, da qual se faz a farinha que se come, que cozem em alguidar, para isso feito, em o qual deitam esta massa, e a enxugam sobre o fogo, onde uma índia a mexe com um meio cabaço, com quem faz confeitos, até que fique enxuta e sem nenhuma humildade e fica como cuscuz, porém mais branda. Desta maneira se come e é muito doce e saborosa."
"Fazem desta massa os famosos "beijus", que é o mantimento que muito saboroso e inventado pelas mulheres portuguesas."
adicionando água a massaA mandioca era o alimento mais usado pelos índios. Dela, eles faziam a farinha, a tapioca, o beiju e bebidas alcóolicas. Também consumiam a mandioca misturada com frutas (como o caju), legumes e carne. Pronto! Já descobrimos a origem de um dos pratos do nosso almoço: a farofa, que em algumas regiões também é chamada de paçoca.  
Ninguém poderia supor ou adivinhar que a mandioca, a fartura do Brasil, fosse tão perigosa aos inexperientes. "Porque é a mais terrível peçonha que há no Brasil e quem quer que beba a água da mandioca, bebe e não escapa, por mais contra venenos que lhe dêem..."
Um abuso desse terrível veneno nos permite dar uma rápida vista aos costumes daquele tempo. No sumo espremido se criam uns vermes brancos que são peçonhentíssimos, com os quais, muitas índias mataram seus maridos e senhores. Também as mulheres brancas se aproveitaram deste meio contra seus maridos. Bastava lançar um destes vermes na comida de uma pessoa para que esta não escapasse da morte.
Apesar desta qualidade mortífera, chegou a ser o sustento e o pão quotidiano deste vasto país.Um cataplasma de mandioca preparada com o caldo, era considerado excelente remédio para abcessos. O suco era usado como vermífugo e aplicado a feridas antigas a fim de corroer o tecido afetado. Para alguns venenos e também para a mordedura de cobra, o suco da mandioca era considerado poderoso antídoto. Em estado natural, era ainda usado para limpar ferro. O tóxico da planta está localizado exclusivamente na raiz. Houve historiador que, não sem razão, tentara deduzir deste fato o alto grau da intelectualidade dos índios, ao menos dos seus antepassados.  
retirando o polvilho da massaNão é de admirar, pois, que procurassem para esta planta singular uma origem superior e que a encontraremos no domínio das lendas.
 Além disso, os índios cultivavam o amendoim e a batata (também usada no nosso almoço). Mas esses alimentos não eram, para eles, tão importantes quanto a mandioca. A mandioca então passou a fazer parte dos bolos, caldos e cozidos dos portugueses que aqui viviam.
Entre os séculos XVI e XIX a alimentação do brasileiro, de um modo geral, e, sobretudo nas áreas em que mais se fez sentir a influência indígena, sustentava-se basicamente na cultura e no consumo da mandioca (Manihot spp.) e da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) segundo suas diferentes maneiras de preparo. Se a desnecessidade de solos muito férteis e de técnicas refinadas para a cultura, manipulação e transformação da mandioca muito contribuíram para isso, outros fatores atuaram para disseminar e propagar seu uso, que acabou por incorporar-se de modo permanente ao regime alimentar do brasileiro. E que tem vários nomes, dependendo da região: aipim, macaxeira, maniva, pão-de-pobre, entre outros.
LENDAS DA MANDIOCA  
Índios Parecis  
Entre os indígenas parecis do Mato Grosso conta-se à lenda da origem da mandioca.
Zatiamare e sua mulher, Kôkôtêrô, tiveram um casal de filhos: um menino, Zôkôôiê e uma menina, Atiôlô. 
O pai amava o filho e desprezava a filha. Se ela o chamava, ele só respondia por meio de assobios; nunca lhe dirigia a palavra. 
 



Desgostosa, Atiôlô pediu a sua mãe que a enterrasse viva, visto como assim seria mais útil. Depois de longa resistência ao estranho desejo, Kôkôtêrô acabou cedendo aos rogos da filha e a enterrou no meio do cerrado. Porém ali não pôde resistir por causa do calor, e rogou que a levassem para o campo, onde também não se sentiu bem. Mais uma vez suplicou a Kôkôtêrô que a mudasse para outra cova, esta última aberta na mata, aí se sentiu à vontade. Pediu, então, à sua mãe que se retirasse, recomendando-lhe que não volvesse os olhos quando ela gritasse. Depois de muito tempo gritou. Kôkôtêrô voltou-se rapidamente. Viu, no lugar onde enterrara a filha, um arbusto mui alto, que logo se tornou rasteiro assim que se aproximou. Tratou da sepultura. Limpou o solo. A plantinha foi-se mostrando cada vez mais viçosa. Mais tarde, Kôkôtêrô arrancou do solo a raiz da planta: era a mandioca (Clemente Brandenburger, Lendas dos Nossos Índios, 34-35).


Índios Bakairis
Segundo uma lenda dos índios Bakairis do rio Xingu, a mandioca nos veio por intermédio de Keri, o herói dos mitos desta tribo, e do veado (cervus simplicicornus). O veado, por sua vez, recebeu do peixe bagadu (practocephalus) ou pirara.  
O veado tinha sede e procurou a água. Achou então o bagadu em uma sanga em que entrara na enchente e de onde depois de baixar a água não pode sair. O bagadu com dificuldade respirava ainda. Então disse ao veado:
- Leva-me, faz uma corda de embira para me levar.
Feito isto, o veado o ligou sobre o dorso e assim o levou a beira do rio Beiju.
- Aqui queria descansar! Disse o veado; pois teve medo de descer ao fundo do rio. O bagadu, porém não quis, então foram juntos e laçaram-se ao rio. O veado gostou do contato com a água, sendo assim, o bagadu levou-o a sua moradia. Chegados lá, bebeu o veado pogü, comeu também beiju (até então desconhecidos dele). O bagadu levou o veado à roça de madioca, tiraram ramos e levaram três. Depois foram para casa.  
- Amanhã vou me embora, disse o veado e dormiu a noite em casa do bagadu.
A seguinte madrugada, disse o bagadu:
- Leva os ramos da mandioca e planta-os!
O veado voltou para casa com seu filho, levando os ramos para casa. Descansaram um pouco, depois derrubaram árvores no mato, acenderam fogo, queimaram a lenha e plantaram. Então, o veado ficou o senhor das mandiocas. Keri o encontrou e pediu-lhe mandioca, pois até então tirava o seu beiju da terra vermelha no salto do Paranatinga.
 Conversando ambos chegaram a brigar. O veado não quis largar a mandioca. Então Keri ficou bravo, segurou o veado pelo pescoço e assoprou, começou subitamente a possuir uma armação, Keri porém, riu-se dizendo:
- Eis aqui como apareceu dono da mandioca e tomou-a, dando-a de presente as mulheres dos Bakairi mostrando-lhes como foi ensinado pelo veado que deviam fazer, para que não morressem do veneno. O veado tem agora sua armação com folhas e rói a casca dos ramos.
 Os Bakairis estão convencidos que o veado ensinou a Keri e aos avós como se pode usar e comer a mandioca.
ORIGEM DA MANDIOCA 
A menina Mani  
morubixaba tinha-se entregue ao descanso conferido aos velhos. A mulher tratava da cozinha, escalava o peixe, enfileirava-o nos emboiras do fumeiro, moqueava a caça e punha-a de reserva na gamela, para que não faltasse alimento nos maus dias de chuva ou de prolongada estiagem.
A filha, de ânimo sossegado, levava e existência singela das outras jovens da tribo. De manhã e de tarde, atravessava a nado o ribeirão, sob os ramos inclinados dos ingazeiros. De volta trazia os frutos e flores, não raro uma cabaça de mel colhido no oco de um pau.

Em casa, tirava as fibras do tucum, fiava e mediante uma agulha feita de taquara, tecia redes para a pesca. Tratava da arara, cumulava-a de blandícias e de coquinhos verde. Confeccionava belas redes de repouso, vistosos cocares de penas para os moços da taba, e quando não tinha mesmo nada que fazer, repetia cantigas de guerra ou de amor que lhe haviam chegado através das gerações.

Nada mais singelo, nem mais puro. No entanto, de um dia para outro sentiu-se grávida. Correu a contar a novidade ao pai, o velho morubixaba. Este não aceitou, absolutamente, a estória que a pobre moça lhe contava, com lágrimas nos grandes olhos pretos, doces como jabuticabas.
 
O velho índio sentiu-se enganado, pensando até em matá-la no outro dia, e por todos os meios ao seu alcance, tratou de investigar quem seria o pai de seu futuro neto.
Após os nove meses, quando chegou o dia do parto, num ambiente carregado, apareceu certo homem branco, daqueles que pela austeridade e pelas atitudes, impunham desde logo confiança. Procurou o velho chefe e lhe disse que, realmente, sua filha se tornara mãe em pleno estado de virgindade. Assim a jovem índia e sua filhinha encheram o rancho de alegria.
.A pequena menina ganhou o nome de Mani e era muito desenvolvida para a sua idade,com menos de um ano já andava e falava, mas ao cabo de um ano, sem qualquer doença, a pequena Mani fechou os olhinhos negros e morreu, sendo enterrada nas proximidades do rancho. E, segundo o costume da tribo, sua sepultura era regada todas as manhãs, inclusive peças lágrimas derramadas pelos índios da tribo que choravam por sua perda, o que ajudava também a regar a terra.
Certo dia porém, para supresa de todos, brotou naquele local uma planta muito bonita a que a mãezinha saudosa, em lembrança da pequenina Mani, deu o nome de maniva, porque  acreditavam ser a planta reencarnação da criança.  Floresceu e deu frutos. Os pássaros que deste comiam se embriagavam, fenômeno que, desconhecido dos índios, argumentou-lhes a admiração. Afinal fendeu-se a terra, cavaram-na e na forma de tubérculo ou raiz, limpando-a, viram que era muito branca, como a menina.Cozinharam e comeram aquela raiz, fazendo ainda uma bebida fermentada que foi seu vinho.
Este vinho, preparado com a mandioca cozida, é o "cauim", bebida predileta dos índios do Brasil, no tempo do descobrimento, e segundo o Visconde de Beaurepaire-Rohan, era ainda o fim do século passado usada na Província do Espírito Santo.
A aldeia passou a chamar a planta de Mandioca, em cuja som se encontra-se
Mani, a criança morta, e Oca, a casa do índio, onde a maniveira é aproveitada das folhas às raízes, como símbolo de alegria e abastança.

Lenda da MandiocA

Nasceu uma indiazinha linda e a mãe e o pai tupis espantaram-se:
- Como é branquinha esta criança!
Chamaram-na de Mani. Comia pouco e pouco bebia.
Mani parecia esconder um mistério. Uma bela manhã, Mani não se levantou da rede.
O Pajé deu ervas e bebidas à menina. Mani sorria, muito doente, mas sem dores.
E sorrindo Mani morreu.
Os pais  enterraram-na dentro da própria oca e regaram a sua cova com água, como era costume dos índios tupis, mas também com muitas lágrimas de saudade.
Um dia, perceberam que do túmulo de Mani rompia uma plantinha verde e viçosa. A plantinha desconhecida crescia depressa.
Poucas luas se passaram e ela estava alta, com um caule forte que até fazia a terra rachar ao redor.
- Vamos cavar? - comentou a mãe de Mani.
Cavaram um pouco e, à flor da terra, viram umas raízes grossas e morenas, quase da cor dos curumins, nome que dão aos índiozinhos. Mas, sob a casquinha marrom, lá estava a polpa branquinha, quase da cor de Mani.
- Vamos chamá-la de Mani-oca. - resolveram os índios.
Transformaram a planta em alimento.
E até hoje, entre os índios do norte e do centro do Brasil, este é um alimento muito importante.
E em todo o Brasil (e não só!), quem não gosta da Mandioca?





FÁBRICA PARA BENEFICIAR MANDIOCA AJUDA NA INCLUSÃO.


Por séculos a lavoura da mandioca está associada à subsistência em regiões onde
imperam a pobreza. No município de Laje, região do Baixo-Sul baiano, a empresa
Bahia Amido, controlada pela Kieppe Participações, do Grupo Odebrecht, vai
inaugurar em outubro uma fábrica que deve estimular mudanças nessa realidade.
Com investimento de R$ 30 milhões em áreas de plantio, construção civil,
logística, tecnologia e maquinário, a nova indústria absorverá a produção de
pequenos produtores organizados em cooperativa e vai agregar valor à mandioca,
beneficiando-a para a obtenção de amido. O empreendimento tem participação do
Banco do Brasil e BNDES. "Na primeira etapa, a fábrica processará 200 toneladas
de mandioca por dia, com meta de dobrar a produção em dois anos, fazendo com
que os produtores atinjam o nível de classe média rural, com ganho mensal acima
de R$ 1 mil", afirma Anselmo Selhorst, diretor executivo da Aliança Cooperativa
do Amido, hoje com 250 cooperados. Atualmente, no fornecimento para fabricação
de farinha, a renda não ultrapassa R$ 300. As mudanças, segundo Selhorst, devem 
acontecer a partir de um modelo inovador: "A indústria funcionará unicamente 
como prestadora de serviço à cooperativa, que realizará o faturamento das 
vendas junto aos compradores do amido e dividirá o lucro líquido entre os produtores".
A estimativa é faturar R$ 2,5 milhões por mês. "Além de assistência técnica e garantia
de compra da mandioca, os produtores são orientados a adotar práticas agrícolas 
ambientalmente adequadas, como reflorestamento com Mata Atlântica e manutenção 
de reservas  legais", afirma Selhrost. A mandioca, se cultivada com critérios ambientais e com 
métodos para melhorar a produtividade, é uma alternativa econômica à pecuária, 
causa de desmatamento na região. Selhrost lembra que é grande o potencial para
replicar o modelo em outras partes do país, porque a nova indústria atenderá menos 
de 1% do mercado brasileiro, que gira em torno de R$ 3,5 bilhões ao ano. Para suprir 
demanda industrial, o país é hoje obrigado a importar amido - a maior parte
obtida de milho.
O Brasil detém 9% da produção mundial, dominada pela Tailândia (45%) e
Indonésia (22%). "Apostamos no fair trade envolvendo geração de renda no 
campo e conservação de áreas naturaispara expandir o amido de mandioca 
no mercado e gerar excedentes para osprodutores", revela Vanderlei Rodrigues,
diretor da Bahia Amido. De acordo com Rodrigues, a empresa disputará um
mercado em crescimento contínuo, onde há centenas de aplicações para o
produto - desde a fabricação de papel até medicamentos e uma grande
variedade de alimentos industrializados, como pães, macarrão, molhos,
iogurtes, comidas prontas, carnes processadas e achocolatados. Além de servir
à indústria têxtil, o amido - modificado por processos químicos e físicos - é
também utilizado na indústria petrolífera para lubrificação de brocas na
perfuração de poços. No campo, a base do trabalho se complementa ao modelo
de inovação e inclusão social criado pela Fundação Odebrecht no município de
Tancredo Neves, um dos mais pobres da Bahia. Uma fábrica de farinha, montada
com apoio da construtora e gerenciada pela cooperativa de produtores locais,
processa a mandioca cultivada por 380 associados. A indústria produz cerca
de mil toneladas de farinha por ano, vendendo para supermercados de Salvador
e programas de compras de alimentos dos governos estadual e federal. "A união
eliminou atravessadores e hoje conseguimos preços cinco vezes maiores para
a mandioca", conta Wellinton Silva, líder da Aliança Cooperativa da Mandioca.
Os resultados chegam a partir de um modelo que envolve cidadania e qualificação 
profissional.
O centro das atenções está na Casa Familiar Rural (CFR), onde o aluno -
filho de produtor rural - permanece uma semana na escola e duas em casa, 
para aplicar os conhecimentos nas roças de mandioca da família.
Fonte: Valor Econômico

MACAXEIRA FRITA

MANDIOCA.jpg

FARINHA DA MANDIOCA

Torrando Farinha de mandioca

DUAS ESPECIES DA MANDIOCA.

A mandioca doce, conhecida por aipim ou macaxeira que é usada na alimentação.

Cozida na água e sal, já está pronta para ser consumida. É também um importante ingrediente para bolos, pães, salgadinhos. Ela é insubstituível no preparo de alguns pratos típicos brasileiros como o Tutu à Mineira e os pirões de peixe. Para você saber se a mandioca é boa, na hora da compra espete-a com a unha, se ela furar sem dificuldade, sinal que é boa.

Existe também a mandioca brava ou amarga que é usada na produção de polvilho ou de farinha. Possui maior quantidade de ácido cianídrico, que provoca náuseas, vômitos e sonolência. Se a pessoa não se tratar logo, pode chegar a morte. Por meio do cozimento da mandioca doce se elimina essa substância tóxica, porém a amarga precisa de altas temperaturas industriais para eliminar essa substância tóxica. Para se distinguir uma da outra é preciso ser um especialista.